O som andaluz chega a Lisboa pela voz de Clara Montes, numa viagem pelos mais importantes êxitos da música popular espanhola, flamenco e copla.
Com uma formação clássica, este concerto reúne em palco as sonoridades vibrantes e intimistas das guitarras clássica e flamenca, às quais se junta o piano, bem como os sons mais contemporâneos da percussão e baixo.
Com a colaboração de um total de cinco músicos, a voz intemporal de Clara Montes, para ouvir dia 24 de Outubro no Auditório dos Oceanos no Casino Lisboa.
Clara Montes
De origem andaluz, Clara Montes canta a canção espanhola, de autor e de copla com uma voz clara e límpida. Foi o seu pai que lhe apresentou o mundo do flamenco e depois aprendeu a tocá-lo, na guitarra, com o maestro Andrés Batista. Entre 1991 e 1994 cantou com o grupo de dança Contrastes, dirigido por Ana Mercedes e obteve o 1º Prémio de Canção Espanhola (Concurso de Participação Cidadã de Madrid, 1992). Começou a frequentar o circuito de cafés-concerto de Madrid e colaborou no álbum Emboscadas (1994), de Amancio Prada. Participou em Diván del Tamarit (1998), de Carlos Cano, sobre textos de Frederico García Lorca. Três anos depois este cantor andaluz homenageou-a com o tema “Tango de las madres locas”, no disco Carlos Cano - Que Naveguen los Sueños.
Clara Montes lançou o seu primeiro disco a solo em 1998, dando-se a conhecer ao público com a apresentação de poemas amorosos populares. El Sur de la Pásion, o segundo álbum, foi lançado em 2000 e contou com o arranjo musical de Jacques Morelenbaum. A produção de ambos esteve a cargo de Rosa Léon.
Em 2001, produziu, compõs e interpretou uma canção da banda sonora de Sólo Mia (Javier Balaguer), nomeada para os prémios Goya como Melhor Canção Original.
Em 2002 lançou Canalla Pa’Bien, gravado no Teatro Pavón de Madrid. No mesmo ano participou numa homenagem a Cuba, no Teatro Nacional de Havana, onde dividiu palco com Pablo Milanés, Javier Ruibal, entre outros.
Em 2003 participou no documentário-homenagem a Gato Pérez (El Gran Gato), do realizador Ventura Pons, interpretando um dos temas da banda sonora.
Em 2004 editou Uniendo Puertos, tema principal de um filme com o mesmo nome, protagonizado por Guillén Cuervo. Neste álbum estão também uma versão do fado “Estranha Forma de Vida”, de Amália Rodrigues, e “Romance de Curro El Palmo”, de Joan Manuel Serrat . Uniendo Puertos assumiu-se como uma viagem pelo fado e pela música italiana, passando pela rumba andaluza e as sonoridades árabes.
Em 2005 realizou uma digressão com o espectáculo Memoria del Sur. No mesmo ano, colaborou no disco Que Te Vaya Bonito (Um Tributo ao México).
Em 2007 lançou Desgarrada, produzido por Joan Valent. Em 2009 editou A Manos Illenas, uma homenagem a Rafael de León com produção de Josemi Carmona.
Em 2010 apresenta-se com o espectáculo Sinfónica Clara, que conta com a direcção musical de Francisco de Gáldez, director da Orquestra Sinfónica de Málaga.
Em 2011, Clara Montes recupera os melhores momentos da sua carreira e dá voz aos grandes clássicos da música popular, do flamenco e da copla, num concerto intimista, que conta com a colaboração de um total de cinco músicos. A não perder, no Auditório dos Oceanos no Casino Lisboa.
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