A melhor forma de definir Que Vergonha Rapazes! é pela negativa: não é uma peça de teatro, apesar de, no palco, um actor interpretar textos; não é um recital ou uma declamação pública de poemas, apesar de se ouvirem as palavras de Bocage, Mário-Henrique Leiria, Cesariny, Alberto Pimenta, Alexandre O’Neill, Miguel Esteves Cardoso entre muitos outros; não é um espectáculo de variedades, apesar de uma pessoa falar a partir do que escreveu uma outra quantidade de pessoas para uma nova quantidade de pessoas ouvir.
No fundo, Que Vergonha Rapazes! tem tudo a ver com «palavras, palavras, palavras». Estas palavras fazem-nos rir, mas também ranger os dentes; foram extraídas de uma antologia do humor português (organizada, em 2008, por Nuno Artur Silva e Inês Fonseca Santos). Tudo se mistura para se transformar num espectáculo que só mesmo em cena se irá perceber o que é. Com Miguel Guilherme.
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