Carnaval Casino Lisboa | José Cid

19 Fevereiro 2007 M18

José Cid lidera a renovação da música popular portuguesa no fim dos anos 60 e início dos anos 70 com “A Lenda D’El Rei D. Sebastião”, o tema mais emblemático do Quarteto 111, para além do primeiro Álbum 1111, logo retirado das bancas pela censura.
Até à Revolução de 1974 foi um dos mais censurados cantautores pela ditadura de Salazar com dois Lp e vários singles proibidos.
A sua criatividade, inspiração e ousadia como compositor respondem por grandes êxitos como as baladas “Na Cabana Junto à Praia” ou “Cai Neve em Nova York”.
Com uma atitude mais vanguardista inicia a música de rock sinfónico em Portugal com o legendário “10.000 Anos Depois Entre Vénus e Marte” com uma edição em Portugal em 1977 e reeditado por “Art Sublime”, de Los Angeles em 1994, que é votado pela crítica mundial (“Q” e “Bilboard”) entre os melhores 100 álbuns do milénio (em nº57).
Nos anos 80 e 90 explora o lado da música étnica com o CD “Ode a Federico Garcia Lorca” e “Camões, as Descobertas e Nós” sempre com guitarras portuguesas de Coimbra e de Lisboa como sons de prioridade. Em 1995 dedica o CD “Pelos Direitos Humanos” dedicado à causa Timor Lourosae recebendo mensagem de Ramos Horta, Prémio Nobel da Paz.
O Fado, a música tradicional Portuguesa, e o jazz são outras áreas menos conhecidas mas exploradas pelo Artista de forma bastante ousada e vanguardista.
Em 2006 produz o seu próprio Label Vinyl onde edita (em colaboração com a  Farol) o Álbum “Baladas da Minha Vida”, disco de Platina nos primeiros 2 meses de venda, tendo o reconhecimento nacional de todas as gerações pela sua originalidade e vanguardismo.
Morando numa bonita casa que data do princípio do último século, onde vai gravando e produzindo tanto para si como para outros artistas. No tempo livre participa em concursos hípicos.

 

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