Galardoado, recentemente, com o Grammy Latino de Carreira, uma das categorias mais consideradas, o "Lifetime Achievement", entregue apenas pelo conjunto da obra produzida ao longo da carreira e não devido ao êxito obtido com determinada canção ou álbum, Carlos do Carmo protagonizou a noite de Réveillon no Salão Preto e Prata do Casino Estoril. Num encontro de gerações, Carlos do Carmo subiu ao palco, pouco depois da meia-noite, acompanhado pelos seus convidados Marco Rodrigues e Raquel Tavares. “Fado Preto e Prata” constituiu o mote para celebrar a chegada do Ano Novo e assinalar, da melhor forma, uma distinção única na carreira de Carlos do Carmo.
Num concerto único, Carlos do Carmo convidou Marco Rodrigues e Raquel Tavares para o acompanharem numa surpreendente viagem pela sua carreira. Figura ímpar do meio artístico, Carlos do Carmo iniciou, em 1963, o seu percurso musical. Filho da fadista Lucília do Carmo, estabeleceu, bem cedo, uma relação íntima com a “canção nacional”. Aventurou-se por novos registos do fado, escolhendo criteriosamente o seu repertório, no qual sobressaem letras de nomes consagrados como, por exemplo, José Carlos Ary dos Santos. O talento de Carlos do Carmo está bem patente numa vasta discografia, que inclui numerosos clássicos como, por exemplo, “Por Morrer uma Andorinha”, “Bairro Alto”, “Gaivota”, “Canoas do Tejo”, “Os Putos”, “Lisboa Menina e Moça” ou “Estrela da Tarde”.
Recorde-se que Carlos do Carmo lançou, em 2013, o seu mais recente registo discográfico. “Fado é Amor”, com entrada directa para o 1.º lugar do top de vendas nacional, atingiu de imediato o Galardão de Platina. O disco, lançado no ano em que o fadista celebrou os seus 50 anos de carreira, contou com a participação dos mais importantes intérpretes da nova geração e foi considerado pelos fãs e pela crítica uma verdadeira homenagem ao fado.
O programa de Réveillon no Salão Preto e Prata inicia-se, logo às 21h00, com as actuações das bandas Cat Green & Strange Fellas e Dynamite. Após o concerto de Carlos do Carmo, as bandas bandas Cat Green & Strange Fellas e Dynamite regressaram ao palco para prolongar a animação pela madrugada dentro.
Cat Green & Strange Fellas
Com actuações muito dinâmicas, os Cat Green & Strange Fellas privilegiam um repertório inspirado no funk. Recorde-se que, os Strange Fellas juntaram-se, em 2012, para participar na 2ª edição do Festival Faz Música. Com raízes na soul, blues e r&b, experimentaram, em 2013, o mundo do funk e alteraram o seu nome para Cat Green & The Strange Fellas. A banda participou, novamente, na 3ª edição do Festival Faz Música, no ano seguinte, apoiando sempre estas iniciativas com muita energia e contagiando o público com o seu ânimo e intensidade. Desde então, têm vindo a apostar na construção de novos originais, com o objectivo de surpreender os fãs. O vocalista Cat Green será secundado por Ivo Rodrigues, no trompete, Gonçalo Mortágua, no saxofone tenor, David Vistas, na guitarra e Ciro Lee, na bateria.
Dynamite
Por sua vez, os Dynamite apresentam um reportório eclético, revivendo êxitos do funk à soul, do r&b à pop e do rock ao reggae. Trata-se de um quinteto de protagoniza sets de entretenimento e boa música. Num enquadramento revivalista, os Dynamite convidam o público a recordar sucessos de grandes artistas como, por exemplo, James Brown, Stevie Wonder, Djavan, Kool and the Gang, Jamiroquai, Prince, Bob Marley, Rui Veloso ou Seu Jorge.
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