A passagem de ano tem Ana Moura e Miguel Araújo, seu convidado, como banda sonora!
Depois de Desfado(2012) se ter tornado o álbum mais vendido de um artista português nos últimos dez anos, Ana Moura regressa com Moura, continuando a parceria com o reputado produtor norte-americano Larry Klein, cujo currículo inclui gravações com Joni Mitchell, Herbie Hancock, Madeleine Peyroux ou Melody Gardot.
Continuando um caminho que personaliza o seu fado como uma música aberta ao mundo e sintonizada com a contemporaneidade, Ana Moura é cada vez mais uma cantora incomparável e com esse talento raro de levar uma música com uma enorme tradição à convivência próxima com um vasto público, de todas as idades e de ouvidos despertos para canções que celebram a vida com uma sonoridade que só poderia existir hoje.
Moura, tripla platina desde sua edição em novembro de 2015, volta a juntar a fadista a alguns dos mais notáveis nomes de uma nova geração de compositores nacionais, casos de Pedro da Silva Martins e Luís José Martins (Deolinda), Miguel Araújo (Os Azeitonas), Márcia, Samuel Úria e Jorge Cruz (Diabo na Cruz). A este grupo de autores juntam-se ainda Pedro Abrunhosa, Carlos Tê, Edu Mundo, Kalaf Epalanga (Buraka Som Sistema), José Eduardo Agualusa. Os poemas dos dois fados tradicionais ficam por conta de duas das grandes letristas do fado na actualidade: Manuela de Freitas e Maria do Rosário Pedreira.
Em palco, os músicos que têm acompanhado Ana Moura nos últimos anos: Ângelo Freire (guitarra portuguesa), Pedro Soares (viola de fado), André Moreira (baixo), João Gomes (teclado) e Mário Costa (bateria e percussão).
Ao lado de Ana Moura a celebrar o Novo Ano, Miguel Araújo, um dos artistas mais completos da nova geração da música portuguesa. Cantor, músico e compositor, deu-se a conhecer em Os Azeitonas, a banda portuense que se afirmou como um dos mais interessantes fenómenos de culto do panorama nacional. Quem não se lembra de canções como Anda Comigo Ver os Aviões, Quem és Tu Miúda ou Ray-Dee-Oh?
Em Maio de 2012 estreou-se a solo com Cinco Dias e Meio, de onde se destacam temas como Os Maridos das Outras (single de estreia), Fizz Limão ou Capitão Fantástico. O single de estreia foi nomeado para Melhor Canção do Ano nos prémios da Sociedade Portuguesa de Autores, nos Globos de Ouro e na Gala RTP dos Melhores do Ano. Miguel Araújo foi ainda nomeado para Melhor Intérprete Individual nos Globos de Ouro e como Personalidade Masculina do Ano na categoria de música na revista Lux. O álbum foi considerado um dos 10 melhores do ano e Capitão Fantástico foi eleita uma das melhores músicas do ano pela revista Blitz.
O álbum seguinte, Crónicas da Cidade Grande, foi lançado em Abril de 2014 e entrou directamente para número 1 do top de discos do Itunes e para o top 3 de vendas. Balada Astral, o primeiro single, foi nomeado na categoria de Melhor Música nos Globos de Ouro.
O ano de 2015 revelou-se cheio de sucessos a começar com a estreia de Miguel Araújo a solo em palcos internacionais, com uma mini-digressão pela Galiza, passando pelo concerto, considerado um dos melhores do festival nesse ano, no palco principal do festival MEO Marés Vivas (Vila Nova de Gaia). Em 2016 estreou-se na Suíça e em Inglaterra, sempre com excelente recepção do público, e apresentou-se com António Zambujo nos Coliseus de Lisboa e Porto e não só. No final do ano, anunciou a saída de Os Azeitonas para se concentrar na carreira a solo e em Maio de 2017 editou Giesta, o novo álbum. 1987 e Axl Rose foram os primeiros singles e a digressão deste projecto terminou com 2 concertos no Coliseu Porto e dois no Coliseu Lisboa, consagrando a recente carreira a solo.
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